Vejo o homem ganancioso
cujo único filho provém
de um desejo curioso
por dinheiro que ele já tem.
Ouço o discurso do homem crente:
se não há nada na mente,
então estaremos seguros
atrás dos dourados muros.
Toco o homem cruel
cujo rosto jovem
escurece nosso céu.
Reconheço este homem vulgar
quando percebo este espelho
refletindo o que devemos lembrar.
– por J. C. Gonçalves
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