2.5.14

Celestial

Algum dia nós subiremos
até as brancas nuvens
e então delas nós despencaremos,
pois são frágeis quando tu as tens.

Um som que eu não posso ouvir.
Uma cor que tu não podes enxergar.
Um aroma que ela não pode sentir.
Uma superfície que nós não podemos tocar.

Fui em busca daqueles prazeres;
mortos pelo homem e enterrados pelo tempo.
Mas, o amor dos autores
foi o meu grande contratempo.

Não há nada mais celestial
senão saber que amar é essencial
e mesmo não se sentindo transcendente
poder amar incondicionalmente.

– por J. C. Gonçalves

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