A palavra é o que basta
para amar a quem
nunca se amou
fervorosamente.
O tempo é o que basta
para curar quem
o amor nunca feriu
impiedosamente.
A mão é o que basta
para manter a salvo
a alma de quem
nunca se apavorou.
O ombro é o que basta
para dar consolo
a quem nunca
esteve tão triste.
A natureza é o que basta
para
surpreender quem
sempre viveu longe do mundo
– o verdadeiro mundo.
– por J.
C. Gonçalves
Nenhum comentário:
Postar um comentário