3.12.13

Moinho de Vento

A palavra é o que basta
para amar a quem
nunca se amou
fervorosamente.

O tempo é o que basta
para curar quem
o amor nunca feriu
impiedosamente.

A mão é o que basta
para manter a salvo
a alma de quem
nunca se apavorou.

O ombro é o que basta
para dar consolo
a quem nunca
esteve tão triste.

A natureza é o que basta
para  surpreender quem
sempre viveu longe do mundo
– o verdadeiro mundo.

– por J. C. Gonçalves

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