23.3.14

Quase sem Esperança

Isto nunca foi um prazer,
tampouco esteve perdido.
Fato é o que deve ser,
embora já tenha sido.

Tínhamos algo efêmero,
que em breve sumiria
como toda essa euforia,
trazendo tristezas em esmero.

Nenhum de nós tem
chances de escapar,
mas faz tão bem
apenas imaginar.

Sem palavras estou
quando vejo o que você amou.
Sem esperanças existo
quando não há nada além disto.

– por J. C. Gonçalves

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