Do alto do penhasco
vi teu corpo beijar
o chão com o asco
de quem despreza o ar.
Felizmente
eu estava em um sonho,
recordando-me de quem acompanho
e impedindo-o de ir mesmo que ele
tente.
Às vezes era a solidão
seu desejo mais vão;
lamentando-se por viver,
mas sendo incapaz de morrer.
Ó terrível fim!
Na estrada te encontrei,
morto com tudo que te ensinei.
E tua dor me fez viver até por mim.
Ele encontrou uma solução melhor.
Ele não quis mudar.
Ele amenizou sua dor,
mas ele não quis esperar…
– por J. C.
Gonçalves
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