Ei Eduardo!
Seu nome não será esquecido.
Ecoará por nossas cabeças
bem como os gritos de desespero.
Invadirá nossos corações
bem como os antigos amantes.
Onde estão os instantes
que apunhalam o peito,
investigam o corpo
e o enchem de tristezas?
Aonde eles foram?
Onde eles estão?
Ó Eduardo!
Não consigo ser corajoso;
não depois de te ver tão frio.
Ela não consegue manter-se em pé;
não depois de ter seu coração partido.
Tanto tempo penetrado na escuridão
te fez ambicionar aquela última vontade
– quase inalcançável, quase em vão...
Espero que eles saibam ser sensíveis,
porque realmente não sei o que mais devo sentir.
Ó demasiadas palavras
dissolvidas em um simples anseio!
– por J. C. Gonçalves
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