Quando o caos
eclodiu,
apenas corri e
gritei,
sem saber para onde
ir
muito menos a quem
chamar.
Não havia luzes nas
ruas.
As casas pegando
fogo
era o que me
iluminava.
Decidido a sentar
e esperar pelo meu
terrível destino,
ele surgiu do chão,
agarrou minha mão
e levou-me para
longe.
Sofia também foi
salva.
Ela estava com medo.
Todos nós estávamos,
mas ele não…
Eduardo prometeu nos
salvar
e ele bravamente o
fez,
derramando seu
próprio sangue.
Costumávamos ser
apenas crianças,
mas agora isso não é
importante,
pois eles querem nos
mudar e nos ferir,
e agora… nada é
importante.
Não havia exceções.
Se você fosse
humano,
você teria que se
rebelar.
Quando a desordem
acabou,
apenas queríamos
voltar para casa.
Porém, não tínhamos
mais casa
e não éramos mais
crianças.
– por J. C. Gonçalves
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